A paz de Cristo e o amor de Maria!!
Já ocorreu o segundo Encontro Despertar Lumen do ano de 2025 e, com ele foi anunciado o novo tempo que a Obra Lumen está vivendo, tempo de Franciscus!!! Louvor à Deus por um tema tão especial, que nos remete ao São Francisco de Assis, que tanto nos inspira e ao papa Francisco que sempre nos mostrava que estamos buscando corresponder às inspirações divinas. Nesse post pensamos na letra da música de oração è partir da espiritualidade dessas duas grandes referências para nós católicos. Vamos nessa?
Como as postagens habituais dessa série, segue o vídeo com a música. Em seguida, destacado em negrito e itálico a letra da música e com estiver sem destaque são apontamentos meus, tentando fazer paralelos com a influência de São Francisco e do Papa Francisco.
Quero ir ao mundo falar de Ti
Mostrar a todos que se encarna
No mais fragilizado
No mais esquecido é que Tu estás
São Francisco impulsionou frades a percorrer o mundo como canais de paz, pregando o Evangelho em terras remotas, com estilo itinerante e fraterno. É o desejo de evangelizar universalmente, como Paulo VI exaltava: Francisco, modelo de missionário que une contemplação e ação. Papa Francisco canoniza assim Junipero Serra, franciscano que foi ao Novo Mundo para proclamar Cristo aos indígenas, com coragem evangélica.
Cristo se revela no leproso e pobre, que Francisco beijava e servia, vendo neles o Verbo encarnado na fragilidade. São as terras esquecidas dos marginalizados e famintos, onde Deus habita, como Papa Francisco proclama em Chiapas: o Senhor se faz presente nos descartados, nos indígenas, convocando a Igreja a ouvi-los como profetas. Papa Leão XIV reforça: amor pelos pobres é encarnação contínua de Cristo.
O trecho mostra a essência franciscana missionária de ir ao mundo para revelar Cristo encarnado nos esquecidos, como São Francisco viveu e o Papa Francisco urgia, transformando periferias em epifanias divinas de misericórdia e justiça.
Devo me deixar ser amado por Ti
Dai-me um coração disposto a se consumir.
Com a perfeita alegria
Levando esperança onde não há
O coração franciscano se consome na Cruz: estigmatizado, Francisco unia-se à Paixão, consumindo-se em serviço aos leprosos, em abnegação radical. Papa Francisco clama por corações que se queimem na misericórdia.
Perfeita alegria é o cerne franciscano: suportar injúrias, frio e fome sem queixar, pois "ser perto de Deus" basta, como o santo ensinava aos frades. É alegria não de posses, mas de amor e entrega, livre de tristeza. Papa Francisco reitera: cristãos são alegres, nunca tristes, pois Cristo ilumina caminhos adversos.
Francisco de Assis levava esperança aos esquecidos – doentes, pobres –, fundando paz em periferias. Papa Francisco fundamenta esperança na reconciliação pascal, perseverante em tribulações, para semear sorrisos e gestos nos vazios humanos, buscando restaurar vidas para Cristo.
O trecho transmite o franciscanismo consumido em amor: deixar-se amar gera coração ardente na perfeita alegria, levando esperança aos desolados, como São Francisco viveu e o Papa Francisco propagava contra o desânimo contemporâneo.Pois eu sei
Sem Ti eu não sou nada
Pois eu sei
Meu coração é Tua morada
Pois só Tu és e basta
Na espiritualidade franciscana o coração se torna morada de Cristo na Eucaristia e criação. Francisco adorava o Sacramento com reverência sublime, vendo Deus em cada criatura como "irmão e irmã". Seu coração ardia de amor pessoal, estigmatizado pela presença divina. Papa Francisco aprofunda essa ideia dizendo que o coração humano, purificado pela misericórdia, acolhe Deus como lar, transfigurando dores em esperança pascal.
Como já dito antes, Deus basta. E isso é expresso na famosa história da perfeita alegria franciscana, onde injúrias e privações não abalam, pois "Cristo é tudo". Paulo VI exalta essa júbilo cristão como participação na vida trinitária. Papa Francisco reforçava que a esperança perseverante em tribulações proclama "só Tu és", semeando sorrisos nos desesperados.
Esse trecho aborda a espiritualidade franciscana da livre entrega de tudo em Deus: certeza humilde de dependência, coração habitado e suficiência divina, vivida por São Francisco na pobreza sem tristeza e reforçada pelo Papa Francisco como remédio à desesperança moderna.
Me faz sair de mim
Quebra toda corrente que
Me impede de prosseguir
Ir até fim
Por Ti
São Francisco saiu de si ao renunciar à herança paterna na praça de Assis, despindo-se simbolicamente para abraçar a pobreza como liberdade. Esse despojamento interior gera alegria na dependência de Deus. Papa Francisco falava que sair de si mesmo é essencial à misericórdia, abandonando zonas de conforto para periferias, como na Quaresma que quebra o "eu" endurecido e egoísta.
A pobreza franciscana quebra correntes de avareza e orgulho: Francisco via posses como prisão, libertando-se para servir leprosos e marginalizados, em obediência que dissolve egoísmos. Leão XIII exalta essa liberdade evangélica como via à santidade. Papa Francisco discorria que as correntes modernas – consumismo, indiferença – são quebradas pela conversão contínua, permitindo prosseguir na caridade.
Francisco ansiava ir até o fim por Cristo, perseverando na Cruz estigmatizada, com perfeita alegria na Paixão consumada. É exemplo de fidelidade radical. Papa Francisco reforçava que a esperança perseverante leva até o fim nas tribulações, amando até o esgotamento pela dileção divina.
O trecho em destaque me transmitiu a questão da liberação do despojamento, ou seja, a saída do eu, que quebra de prisões e a perseverança final por Cristo, vivida por São Francisco na renúncia alegre e impulsionada pelo Papa Francisco como antídoto ao imobilismo espiritual contemporâneo.
Refrão 2x
Vou ficando por aqui, na esperança de contribuir para maior Glória do Senhor. Que Deus nos ilumine e o Espírito Santo nos conduza nesse despojamento.

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