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Pensando na letra da música Madeiro do Show Tempestade (parte 1)- Guilherme Sá

Salve roqueiros de Deus!

Seguimos com a análise das música do show Tempestade, do Guilherme de Sá. A música da vez é a Madeiro. "Madeiro", aborda como até as escolhas certas podem trazer sofrimento, mostrando que o amadurecimento não se limita a aprender com erros, mas também envolve lidar com o peso das decisões corretas. O termo "Madeiro", usado como referência à cruz, reforça a ideia de que a verdadeira força surge da humildade e da entrega espiritual. Isso fica claro quando o artista fala sobre vencer batalhas "de joelhos no chão" e "aos pés do Madeiro", destacando a importância da oração e da fé como caminhos para enfrentar desafios internos.
A letra propõe que os erros devem ser encarados como oportunidades de aprendizado, não como condenações definitivas. A postura de humildade, simbolizada por "joelhos no chão", é apresentada como essencial para superar dificuldades, refletindo a própria história de Guilherme de Sá, que encontrou sentido na fé católica após momentos de crise. Ao dizer que ficou "de pé diante de qualquer um" depois de se prostrar "aos pedaços", o artista sugere que a superação verdadeira nasce da aceitação das próprias fragilidades e da busca por redenção espiritual. Assim, a música conecta a experiência pessoal do cantor a uma mensagem universal de esperança e transformação.
Assim como as últimas postagem dessa série, a musica vai ser pensada sob o viés católico e o da Logoterapia. Vamos nessa?

Pensando na letra da música Koyaanisqatsi do Show Tempestade (parte 1)- Guilherme Sá

Salve galerinha do rock católico!

Continuando as postagens anteriores, sigo pensando sobre as músicas do show Tempestade, do Guilherme Sá e, a música analisada dessa vez  é a Koyaanisqatsi. A música 'Koyaanisqatsi' de Guilherme de Sá é uma reflexão sobre a vida, o tempo e as escolhas que fazemos. O título significa 'vida fora de equilíbrio' em língua hopi, já sugere uma análise crítica sobre a maneira como vivemos. A letra começa com uma pergunta provocativa: 'Qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?' Essa questão nos leva a pensar sobre a rotina e a falta de novidade em nossas vidas, sugerindo que muitas vezes deixamos de viver experiências significativas por medo ou comodismo. Vamos nos deixando ser tragados pelo cotidiano, a rotina, e não vivemos mais coisas diferentes. 
A música continua explorando a ideia de arrependimento e as oportunidades perdidas, com frases como 'Quase foi, era pra ser, deveria ter sido'. Aqui, Guilherme toca em um ponto sensível: o que poderia ter sido e não foi, e como isso nos afeta emocionalmente. Cada escolha que fazemos, implica em coisas não vividas. A repetição das perguntas 'Quero estar? Posso estar? Deveria estar?' reforça a incerteza e a busca por um sentido maior na vida, questionando nossas escolhas e a nossa presença no mundo, remetendo à teoria de Viktor Frankl, sobre o sentido da vida. 
O refrão transmite uma mensagem de libertação: 'O que não te faz bem, não te faz falta'. Essa frase sugere que devemos nos livrar de tudo o que nos oprime e corrompe, buscando uma vida mais autêntica e equilibrada. A música termina com uma reflexão sobre a passagem do tempo e a permanência de certos elementos, como o amor, os céus e Deus. O cantor nos lembra que, apesar das dificuldades e da transitoriedade da vida, algumas coisas são eternas e imutáveis, oferecendo um consolo espiritual em meio às incertezas da existência.
Prossigamos para a análise propriamente dita, à partir da Igreja da Católica e da Logoterapia!

Pensando na letra da música Requiem do Show Tempestade (parte 1)- Guilherme Sá

Você já escutou “Réquiem” do Guilherme de Sá com o coração aberto?
Essa música não é só uma melodia bonita — é quase uma oração, um desabafo, um grito silencioso de quem atravessa o vale da dor e ainda acredita que tudo... vai passar.
Neste post, vamos mergulhar na profundidade dessa letra sob duas lentes poderosas: a espiritualidade católica, que nos convida à esperança mesmo em meio à cruz, e a logoterapia, que nos lembra que o sentido da vida pode ser encontrado até nas noites mais escuras.
Se você já se perguntou “onde estou agora?” ou sentiu que o tempo passou sem deixar aprendizado... essa análise é pra você. Vamos juntos?

Pensando na letra da música Algoritmo do Show Tempestade (parte 1) - Guilherme Sá

E aê galerinha do rock católico!

Continuando as postagens anteriores, sigo pensando sobre as músicas do show Tempestade, do Guilherme Sá e, a música analisada aqui é a Algoritmo. A música é uma obra poética e filosófica que mistura crítica existencial, espiritualidade e reflexões sobre a era digital. super pertinente para os tempos que vivemos. Tem como alguns do temas centrais, a dualidade entre finito e infinito
“Há o finito / Ele então caminhará sob o luar”
Representa o ser humano limitado, em busca de sentido sob a luz tênue da existência. E aqui novamente sou levada a pensar da teoria de Viktor Frankl, a Logoterapia, que tanto nos fala acerca da busca de sentido. 
“Há o infinito / Há o céu e há o discurso / De quem perdeu seu curso”
Contrapõe o ideal eterno com a confusão humana, sugerindo que mesmo diante do infinito, muitos se perdem.
Outro tema é a crítica à moral relativista encontrada em:
“Não existe um jeito certo de fazer uma coisa errada / Ou se acerta ou se erra”
Uma afirmação direta contra a relativização ética. Guilherme propõe uma visão clara de certo e errado.
Temos ainda a chamada "era do algoritmo", da necessidade de likes. 
“O algoritmo venceu / Sinal, síntese, sintomatismo”
Aqui, o “algoritmo” simboliza a lógica fria, a automação da vida, a perda da espontaneidade. É como se o humano estivesse sendo substituído por padrões previsíveis e calculáveis.
Identificamos ainda meio que um paralelo entre Sabedoria versus ignorância
“Enquanto o sábio aponta o céu, o idiota olha o dedo”
Uma releitura do famoso provérbio oriental. Mostra como muitos se perdem nos detalhes e não enxergam o essencial.
"Algoritmo" é uma música que questiona o rumo da humanidade em tempos de tecnologia dominante. Guilherme de Sá, conhecido por sua profundidade lírica, constrói uma narrativa que mistura a espiritualidade católica, crítica social, reflexão filosófica e estética poética. O final — “Meu amor, veja bem / Diga amém / Durma bem” — é quase um lamento terno, como se o eu lírico aceitasse, com amor e resignação, a vitória do sistema, mas ainda desejasse paz ao outro.
Simbora analisar essa letra?