Festa da Misericórdia

Paz, graça e luz!

Como havia prometido em um post sobre Santa Faustina, fiquei de falar um pouco mais dos meus aprendizados sobre a misericórdia de Jesus, por meio do Diário dela. Bom, a Festa da Misericórdia é uma bela 'desculpa' para isso. O que mais me encanta em Santa Faustina, é que ela cumpriu o seu papel de secretária da Misericórdia de Jesus muito bem, fazendo com que essa misericórdia seja conhecida e difundida, e não o nome dela. E assim devem ser todos os servos de Cristo, fazer com que Ele apareça e não nós. Enfim, vamos conhecer um pouco mais sobre essa Festa, para melhor a vivermos?


Como vocês já devem ter percebido, a misericórdia de Jesus, é um assunto que me atrai bastante. É constrangedor ver principalmente por meio da Palavra o tamanho do Amor que Deus tem por nós, o quanto de paciência, bondade, espera, Ele tem conosco. Sério mesmo, penso nas minhas misérias e teimosias, e não tem como não me arrepender, ao constatar o abismo na misericórdia desse Deus que se inclina a nós, que nos perdoa, nos ama, faz de tudo para nos ter pertinho dEle, apesar de nos conhecer por completo. 
Vamos ao que o Diário nos fala sobre essa Festa. Em seus diálogos, Jesus pediu que fosse realizada a Festa da Misericórdia no segundo domingo de Páscoa. Em maio de 2000, o papa João Paulo II finalmente instituiu tão esperada festa, também chamando-a de Domingo da Divina Misericórdia. No Diário, Jesus pediu que santa Faustina transcrevesse sua palavras:
“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. (...). Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate”

(Diário, 699).
Todo dia é dia de recorrer à misericórdia divina, mas essa festa é especial, por ser na Páscoa, logo após os acontecimentos da Semana Santa. É como que para ressaltar ainda mais o que aconteceu com Jesus e seu significado em nossas vidas. O sangue e a água derramados quando Cristo teve seu lado aberto veem lavar os nossos pecados, purificar-nos de nossas imundícies. É uma declaração de amor do Criador para conosco. 
“Ainda que a alma esteja em decomposição como um cadáver e ainda que humanamente já não haja possibilidade de restauração, e tudo já esteja perdido, Deus não vê as coisas dessa maneira. O milagre da misericórdia de Deus fará ressurgir aquela alma para uma vida plena” (Diário, 1448).
Essa data é ainda um momento de percebermos a importância de sermos misericordiosos para com os outros sempre, seja quem for. Não somos perfeitos, todos cometemos erros e, portanto, devemos também aprender a perdoar o erro dos outros. A misericórdia cria vínculos fortíssimos, gera momentos inesquecíveis,marcantes mesmo,pois nos mostra que quando menos merecemos o outro vem simplesmente nos amar e perdoar, e que coisa bela de ser viver, não é mesmo? Poxa, e se é bom receber a misericórdia mesmo sabendo que não merecemos, melhor ainda é ser canal dessa misericórdia. Amar o outro apesar de seus erros, ser canal de perdão e esperança. Ofereçamos ao outro um espaço em nossos corações gratuitamente, sem esperar nada em troca, ser amor.

Vivenciar esta festa é acolher o pedido de Jesus a Santa Faustina: 
"A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas. Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha misericórdia” (Diário de Santa Faustina, nº 699).
Então, diante de tal convite, como recusá-lo? Fica a sugestão de que busque viver a programação da sua paróquia para o Domingo da Divina Misericórdia. ;)

Que Deus seja misericordioso conosco!!

Gostou? Compartilha e me ajuda a espalhar a luz de Cristo pelos confins do mundo. ;)


Fonte:
Faustina Kowalska, Santa; Diário - A Misericórdia Divina na minha alma. Curitiba: Apostolado da Divina Misericórdia.



Comentários